![Volvo V50: carrinha familiar de outros tempos e ainda sem rugas](/static_assets/photos/img_0894-384w.jpeg)
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Segmento
D
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Motor
1600 cc
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Potência
100 cv
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Peso
1235 kg
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Transmissão
5 Manual
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Autonomia
760 km
Com quase 20 anos, a V50 é uma carrinha bastante confortável, muito capaz e precisa de pouco mais do que líquidos para se manter devidamente alimentada e apta para o dia-a-dia.
Exterior
A V50 envelheceu muito bem. É como aquela pessoa que se nota que já não vai para nova, mas que está longe de ter a cara cheia de rugas. As linhas gerais não se comprometem com nenhuma época, o que lhe dá um ar intemporal.
Nem todas as V50 vinham equipadas com as barras de tejadilho. Esta unidade em particular, vem. E pessoalmente acho que lhe dá um ar mais maduro e confiante. Não é que alguma vez as tenha usado, mas visualmente falando, têm um impacto significativo.
A grelha frontal que é usada nesta unidade tem linhas clássicas que, em cromado, contrasta bastante com o resto da carrinha. Este foi um dos elementos que mudou a partir de 2007, aquando de um ligeiro facelift que acabou por afectar a grelha frontal bem como o grupo óptico traseiro.
Conta também com rodas de 15", que não atrai muito os que procuram um aspecto mais desportivo, mas é claramente uma vantagem para quem procura conforto. Uma vez que, em parceria com os pneus de 65 de perfil, fazem uma boa equipa contra as irregularidades das estradas nacionais.
Os materiais utilizados nestas carrinhas são bons o suficiente para que passados quase 20 anos, apenas se note desgaste nos suspeitos do costume: borrachas. Especificamente, as borrachas à volta dos vidros. Todos sabemos que as borrachas não se dão muito bem com o sol, mas a verdade é que desde que o carro está na minha mão passou muito mais tempo dentro de uma garagem do que na rua. Quanto ao dono anterior, não sei que uso lhe dava.
Os espelhos exteriores são manualmente retrateis, têm pisca embutido e ajuste elétrico. O espelho do lado do condutor conta ainda com uma faixa vertical que abrange uma área superior, que ajuda a colmatar a ausência de sistemas de segurança mais recentes.
A chave é um pouco grande para o meu gosto, especialmente tendo em conta que não retrai como alguns fabricantes optam por fazer, como por exemplo a Ford. Tem, no entanto, algumas funções que são muito úteis e a meu ver compensam o tamanho dela.
O botão de bloquear as portas está saliente, enquanto que o botão para abrir as portas está ligeiramente embutido.
Isto serve não só para facilmente identificar os botões sem precisar de os ver, mas também para prevenir que o botão de abertura de portas seja pressionado por erro enquanto as chaves estão no bolso, por exemplo — muito bem pensado!
Para além disso, se pressionar qualquer um destes botões prolongadamente a V50 abre ou fecha totalmente os 4 vidros. Uso mais para os fechar em situações que toda a gente sai do carro mas deixaram os vidros abertos. É só ficar a carregar por um pouco mais de tempo e a V50 tranca-se e fecha os vidros todos. Uma pena que isto não seja padrão em todos os fabricantes.
Tem ainda um botão triangular vermelho que acciona o alarme, que pessoalmente nunca precisei de usar.
Um botão redondo amarelo que aciona as luzes de presença, que se torna muito útil para mim em duas situações: quando estaciono o carro num local escuro e preciso de alguma luz exterior enquanto me afasto do carro; e quando estaciono num shopping, por exemplo, e estou a voltar para ele mas não sei bem onde está.
O último botão serve para destrancar apenas a mala, que raramente uso, se é que alguma vez o usei.
Interior
Os materiais no interior são tudo aquilo que se podia esperar de um carro de segmento familiar, especialmente vindo de um fabricante como a Volvo, que se preza tanto pelo conforto e segurança.
Tudo aquilo em que se pode tocar enquanto se conduz é agradável ao toque. Isto não significa que todos os materiais sejam moles, até porque as portas têm alguns plásticos rijos na zona inferior, mas sim que a Volvo teve especial atenção aos sítios onde as pessoas podem eventualmente repousar o braço. Esta filosofia é visível não só à frente mas também atrás.
Os bancos são inteiramente em pele. Todos eles. E posso dizer com alguma confiança e sem vergonha nenhuma, que são dos bancos mais confortáveis em que este rabo já repousou. Claro que fazer uma viagem do Porto ao Alentejo continua a ser desconfortável — não há assento que seja confortável depois de 4 horas. Os bancos da frente são ajustáveis em altura, profundidade e rotação.
O encosto de cabeça é fixo — e bem, uma vez que não está lá por conforto, mas sim por segurança.
Ainda que o espaço interior esteja longe de ser curto, a verdade é que se o banco do condutor estiver na minha posição de condução, resta muito pouco espaço para quem viajar imediatamente atrás. Sendo que eu meço 1.81 m e no banco de trás ficaria com os joelhos a roçar no banco do condutor. A boa notícia é que como os bancos são moles, não se torna demasiado desconfortável. Não chego sequer a tocar com a cabeça no “tecto”, nem à frente, nem atrás — e isso é bastante positivo.
Claro que a coluna de transmissão em conjunto com a coluna central que se estende até ao tablier, rouba algum espaço para os pés no lugar central traseiro, que impossibilita que quem viajar no meio tenha um espaço dedicado para repousar os pés.
O sistema de info entretenimento é bastante básico. É, aliás, um dos pontos onde se nota que 2005 já foi há muito tempo. Serve de ecrã para algumas configurações do carro em si, bem como de audio e sistema de climatização. Não tem, no entanto, qualquer forma de se conectar a um telemóvel dos tempos modernos. Não tem bluetooth, não tem Android Auto nem Apple CarPlay — nem mesmo com fio — nem sequer tem fichas USB ou AUX.
Mas tem botões físicos que é algo que eu aprecio bastante e que pelos vistos está em vias de extinção.
Sendo que a última vez que comprei algum CD já foi há demasiado tempo para me lembrar, e que a última vez que ouvi rádio por vontade própria aconteceu bem antes disso, arranjar forma de conectar o telemóvel às colunas do carro era essencial para mim. No meu caso, a solução que encontrei foi um daqueles emissores de onda rádio que recebe sinal bluetooth do telemóvel. Mas isso não diz respeito a este artigo.
O quadrante é também ele algo básico, mas isso nem é mau de todo. Afinal, tem tudo aquilo que o condutor pode precisar, sem qualquer distração que um ecrã moderno poderia trazer. Conta com dois grandes círculos principais. Um conta rotações à direita e um velocímetro à esquerda. Dentro de cada uma delas, e respectivamente, conta ainda com um medidor de temperatura do óleo de motor, bem como um medidor de combustível. Conta ainda com dois mini ecrãs entre os dois círculos. Um posicionado na parte superior onde se pode ver os consumos, bem como algumas sinalizações como a de falta de uso de cintos de segurança, portas abertas, mala aberta, capot aberto, etc. E um outro na zona inferior que é um conta quilómetros.
Algo que teve bastante impacto para mim desde o primeiro dia, foi o volante. É muito confortável e tem algumas funções extra comuns que previnem que o condutor tire as mãos do mesmo enquanto conduz, como o controlo do cruise control, o volume do rádio, bem como botões que são claramente da década passada, que servem para mudar de música quando se está a ouvir um CD ou sintonizar outra emissora de rádio — mas que servem de absolutamente nada no meu caso.
Conta ainda com aquilo que me parecem ser 6 colunas, mas posso estar errado neste ponto. Tem duas grandes colunas nas portas frontais. Outras duas grandes nas portas traseiras, bem como outras duas pequenas junto aos puxadores das portas traseiras. As traseiras parece-me ligeiramente maiores, a contar pelos sons baixos que emitem quando o som é enviado mais para trás do que para a frente — que é aliás como está configurado. É possível que existam mais colunas mas honestamente não andei à caça delas.
Por fim, uma funcionalidade bastante querida de quem se costuma sentar ao meu lado nesta V50 é o AC de 2 zonas. Não só me deixa ligar o AC para mim enquanto as saídas de ar para o lugar do passageiro estão fechadas. Como ainda deixa ter o AC configurado para 19º C para o condutor e 21º C para o passageiro. Quem é sensível ao frio, diz que é essencial.
Praticidade
Do ponto de vista da praticidade, a V50 é também ela muito jeitosa. A bagageira conta com 417 L de capacidade — que pela minha experiência é bastante — com todos os 5 lugares disponíveis. A verdade é que tem sido uma dádiva divina no que toca a viagens. Ainda que não seja exageradamente grande — comparada por exemplo com os quase 600 L de uma carrinha Ford Focus recente — é o suficiente para albergar 2 malas grandes, 2 mochilas e alguns extras como lancheiras ou sacos.
É bom! Não há mesmo por onde reclamar.
Para além disso, a bagageira conta ainda com 2 das minhas funcionalidades favoritas desta V50. A chapeleira é uma cortina retrátil e removível. Torna-se bastante fácil de manusear no dia-a-dia e se houver necessidade também é fácil de a remover totalmente. O lado negativo de o fazer é que não há local nenhum no carro que a possa guardar. Tenho que a deixar por exemplo na garagem.
A outra funcionalidade que adoro nesta V50 é a divisão de arrumação da bagageira. É uma divisão que na sua posição normal faz de chão da bagageira, mas que pode ser levantada, formando uma parede. Muito útil para encostar sacos das compras, por exemplo, para evitar que as compras se espalhem aquando de uma travagem mais forte. Especialmente se juntar a isso o facto de essa divisão ter um elástico para prender os sacos. Faz com que os sacos dificilmente se movam na bagageira numa viagem normal. A juntar a tudo isso, tem ainda 4 cabides que pessoalmente nunca usei por serem demasiado baixos para um saco de compras comum em Portugal. No entanto, para sacos mais pequenos, pode ser igualmente útil.
Ainda ligada à chapeleira, esta unidade vem com uma cortina de carga, que pode ser aplicada em 2 pontos: atrás dos bancos traseiros ou atrás dos bancos frontais. Isto porque, se baixarmos os bancos traseiros, aumentando assim a capacidade de carga, temos a possibilidade de “fechar” a zona de carga imediatamente atrás dos bancos frontais. Mais uma vez, muito bem pensado! Para além desta cortina, esta peça única tem ainda uma pequena zona de arrumação onde eu guardo alguns sacos plásticos, luzes suplentes e uma pequena garrafa de água.
Há ainda um pormenor que nunca tinha visto em carro algum e, até hoje, só vi em carros Volvo, que é um suporte de papeis que aparece no para-brisas do lado do condutor. Sabem quando estacionam numa via pública e têm de pagar estacionamento? Cada vez mais comum… Pois bem, este suporte é muito prático para segurar o comprovativo de pagamento. Pode também ser usado para segurar qualquer outro papel. Já o fiz por exemplo com uma receita que fui levantar à farmácia para que o papel não ficasse totalmente solto no interior.
A arrumação nas portas é, tanto na frente como atrás, bastante pobre. Tem muito pouco espaço para o que quer que seja. No meu caso, guardo apenas um pano micro fibras para limpar os vidros no inverno do lado do condutor e absolutamente nada do lado do passageiro.
Na coluna central, atrás do travão de mão, tem uma pequena zona de arrumação, que ainda que não seja muito grande, dá muito jeito para guardar algumas coisas básicas. Pessoalmente tenho alguns pacotes de lenços de papel, uma lata com rebuçados, alguns papeis, álcool gel e pouco mais. Sendo bem organizado, guarda muita coisa.
Por fim, nos bancos traseiros tem ainda um apoio de braços com 2 porta-copos bem como um pequeno espaço de arrumação para quem viajar atrás.
Esta unidade específica não conta com câmaras de estacionamento — que era demasiado avançado para a época — nem mesmo contava com sensores de estacionamento de fábrica. Houve no entanto a possibilidade de os instalar, e assim fiz. São 4 sensores no total, espalhados ao longo da traseira que auxiliam no estacionamento, mais do que qualquer outra coisa. E sendo que a V50 não é propriamente curta — com 4.5 m de comprimento — os sensores de estacionamento são bem vindos.
Segurança
Ainda que a Volvo seja conhecida pela sua preocupação com a segurança, esta V50 de 2005, não sendo de uma época muito digital, conta com poucas ajudas à condução. Na verdade, só temos mesmo o controlo de tração, que pode ser desligado imediatamente atrás da manete de velocidades. Tenho dúvidas, no entanto, se de facto ficará totalmente desligado, mas dificilmente teria algum benefício. Mesmo para quem gostar de brincar um bocadinho, os 100 cv são claramente curtos para qualquer tipo de brincadeira com esta carroçaria.
De resto, não existe qualquer outro tipo de ajuda no que toca a manter o carro na sua faixa de rodagem, avisar quando algum carro se chega perto na faixa ao lado, manter o carro intacto em subidas… Nada disso.
No entanto, conta com vários air bags. Tanto para o condutor, como para o passageiro, bem como para quem viajar atrás. Conta inclusivamente com airbags cortina de cada lado para proteger contra impactos laterais.
Desempenho
Como já disse anteriormente, os 100 cv não são minimamente surpreendentes. Nota-se que estão lá, mas não nos colam as costas ao banco de maneira nenhuma. E acreditem, isso é um ponto positivo para algumas pessoas. Contudo, não deixam de ser mais do que suficientes para o centro de cidade, ou para fazer uma ultrapassagem quando necessária.
A potência máxima deste motor atmosférico de 4 cilindros fica disponível entre as 2500 e as 3000 rpm, tendo uma velocidade máxima de 185 km/h, que é mais do que suficiente para circular dentro dos limites legais existentes em Portugal. Este motor vem também equipado com uma caixa manual de 5 velocidades com tração dianteira. Devo salientar que na 5º velocidade, estando as rotações acima das 4000 rpm, nota-se um esforço significativo por parte do motor, tornando o habitáculo um pouco ruidoso.
Em tom de curiosidade, este motor — B4164S3 — foi desenvolvido pela Ford e foi usado em vários modelos que partilharam a plataforma do Ford Focus desde 2005 a 2011, nomeadamente a Volvo V50. A Volvo foi comprada pela Ford aos Suecos em 1999, e assim ficou até 2010, quando foi vendida aos Chineses. Por outro lado, o motor 1.6 D foi desenvolvido pelo grupo PSA e também ele aplicado em inúmeros modelos tanto da Volvo como de outros fabricantes do grupo PSA.
Quanto aos consumos, neste momento, depois de uma viagem de cerca de 600 km, anda pelos 7.4 L/100 km. Isto será uma média combinada uma vez que envolve cidade e troços de autoestrada. Mas esta média não abrange apenas a viagem a que me refiro, uma vez que já anda a contabilizar há vários meses.
Em estrada, a V50 porta-se muito bem.
Como boa carrinha familiar que é, não nos pede mais rotação nem nos força a andar em regimes que se tornariam desconfortáveis para quem viaja com o condutor. Nas minhas mãos já teve também algumas incursões fora de estrada — uma vez que aqui por casa somos adeptos de férias pouco convencionais — e conseguiu não nos desiludir. Ainda que não tenha as mesmas valências que a sua prima Volvo XC70, não envergonha ninguém.
O ponto onde pessoalmente gostaria de ver algumas melhorias prende-se com a travagem. Aqui é preciso ter em conta que esta unidade em particular já conta com mais de 200.000 km. Há naturalmente algum desgaste a ter em conta. Não estou com isto a dizer que os travões são originais, longe disso, mas sendo que tanto os discos como as pastilhas foram aplicadas pela própria Volvo, eu estaria à espera que a travagem fosse um pouco mais assertiva. Ela trava, e os travões seguram-na sempre que é preciso. Creio que aqui é mesmo uma questão de preferência pessoal, mais do que qualquer outra coisa.
O conforto interior através da suspensão torna-se bastante agradável. Não é de todo suspensão para um track day. Nem sequer para umas aventuras mais desportivas, uma vez que a V50 tem muito pouco de carácter desportivo. No entanto é de conforto que um familiar precisa. E quanto a isso, não lhe podemos apontar o dedo. A suspensão aliada a uns pneus com perfil 65 fazem com que as depressões mais ligeiras da estrada passem despercebidas para quem vai no interior. E isso é bastante apreciado por quem anda no interior desta unidade — isso vos garanto!
Condução
Ao todo passaram-se pouco menos de 6 anos desde que esta V50 veio para as minhas mãos. Desde então fiz 53.000 km. Das poucas coisas que precisei de mudar que não estariam nos meus planos foi uma embraiagem completa. Imagino que a idade eventualmente há-de chegar a mais peças. Desde que chegue a peças da V50 antes de chegar a mim, tudo bom!
A V50 conduz-se muito bem! É uma carrinha familiar ideal para levar a família de férias para a outra ponta do país.
É certo que a certa altura dava jeito ter um motor um pouco mais capaz, quanto mais não fosse para poder circular em regimes ligeiramente mais elevados com maior conforto tanto para o motor, como para quem viaja dentro dela. No entanto, não se pode dizer que desaponte de maneira alguma.
A insonorizarão é bastante boa para quem circula dentro da cidade. É perfeitamente possível ter uma conversa com quem viaja contigo sem ser preciso elevar a voz para te fazeres ouvir — a menos que viajes com crianças, mas quanto a isso não me parece que haja alguma coisa que algum carro possa fazer por ti. Já em autoestrada, o caso muda de figura e pode tornar-se algo ruidoso em regimes mais elevados.
Nesta unidade não existe qualquer tipo de configuração de modos de condução, mas pessoalmente, não posso dizer que façam falta.
A V50 é muito confortável e suave, mesmo para quem não está habituado a carros desta dimensão. A direção assistida faz um óptimo trabalho em tornar a direção bastante leve, mas não demasiado desconectada das peças mecânicas. Os 100 cv são suficientes para ganhar velocidade sem chegar a intimidar quem os monta.
É curioso porque pessoalmente nunca fui grande adepto destas carroçarias de carrinha. No entanto, desde que sou proprietário desta unidade, tenho apreciado bastante mais carrinhas no geral. Não só acho as linhas mais aerodinâmicas, como o espaço interior extra é muito apreciável em comparação a carroçarias menos espaçosas.
Veredicto
A Volvo V50 em 2005 custava de base cerca de 31.000 € em Portugal. Esta unidade especifica — Volvo V50 Momentum 1.6 — haveria de custar um pouco mais, tendo em conta alguns dos extras que tem. Neste momento, ainda que existam dezenas de V50 à venda nos sites mais populares, não existe nenhuma com motor a gasolina. Ao longo dos 6 anos que estive com ela e por todas as zonas do país para onde fui, só me cruzei com 1 outra V50 1.6 a gasolina — curiosamente, mora na rua ao lado.
Na minha opinião, é uma carrinha familiar muito bem posicionada, com bons materiais e muito conforto e certamente que não será indiferente a quem viajar no seu interior.
É ideal para percorrer o nosso país de ponta a ponta, passando por cidades e estradas de terra batida. Tem ido comigo para todo o lado e honestamente o único desafio é arranjar estacionamento nos centros de cidade cada vez mais preparados para carros do segmento A e trotinetes.